#damas de honra
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kathelovecatsandfeminism · 5 months ago
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Place where I belong - Rhaenyra Targaryen x reader
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disclaimer these gifs are not mine, they belong to @femalescharacters
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resumo: Rhaenyra Targaryen x reader; ANGST; a vida não é fácil quando se é apaixonada pela rainha casada!; não revisado ainda; taylor swift
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"I couldn't turn things around (you never turned things around) 'Cause you never gave a warning sign (I gave so many signs) So many signs, so many signs"
A Rainha Rhaenyra Targaryen se encontrava sentada em uma negra cadeira de couro voltada para as janelas em uma das enumeras salas de Dragonstone, mexendo incessantemente em seus anéis da mão esquerda. Suas crianças haviam partido há pouco tempo para o vale acompanhadas de princesa Rhaena, guardas, servas e sua senhora de armas mais leal, amiga, confidente e amante, porém pensava se ainda podia atribuir a última posição, pois ainda revolvia a conversa que precedeu a partida.
Teria ela por todos esses anos menosprezado, mesmo que não intencionalmente, os sentimentos e necessidades daquela que partira levando sua alegria? Sua amante nunca lhe pediu muito, pelo contrário era por natureza uma doadora. Sabia que amava aquela mulher com todo o coração, mas talvez.....talvez não soubera demostrar esse amor.
...............
“eu não entendo, simplesmente não entendo” dizia Rhaenyra exasperada, não havia sido comunicada sobre a partida até que a hora havia chegado, se sentia furiosa, quase traída. Assim que soube, gentilmente convidou a dama para uma sala ao lado para modo de acertar as ultimas questões, sempre tão bem contida era ela.
Com um sorriso conciliador no rosto a moça parada a alguns passos de distância respondeu calmamente “não possuo utilidade aqui, minha rainha, não monto um dragão e nem poderia, ademais possui homens bem melhores do que eu ao seu lado, no vale com as crianças terei maior serventia” respirou profundamente “e já é hora de voltar para o lugar ao qual pertenço” agora parecia que uma sombra de tristeza sobrevoava seu rosto.
Sua fala de nada acalmou os ânimos da Targaryen, apenas influiu a sua raiva, mas se conteve, não desejava que os demais ouvissem a discussão. Ficou ereta o máximo possível, a fitando
“o que você quer dizer com voltar ao lugar que pertence e não meça as palavras é uma ordem não um pedido”
sua reação foi dar um passo para trás, não estava acostuma a ouvir esse tom direcionada a si, mas compreendia de onde vinha. “não seja assim Nyra”
mas a resposta veio na forma da pronuncia grave de seu nome, ah como isso seria doloroso
A lady de armas se aproximou dela e pegou seu rosto etéreo nas mãos, buscando em seus olhos algum tipo de compreensão dos motivos da partida, aqueles que não queria dizer em voz alta, porém Rhaenyra se endureceu ainda mais, pegando um dos pulsos próximos ao rosto com firmeza. Não havia como fugir
“Vossa alteza trava uma guerra honesta, é pelo seu direito legitimo ao trono existem muitas coisas em risco, parto com as crianças para que seus olhos se voltem para a vitória e tam-“ sua divagação foi cortada por um áspero apelo de “pare” e uma expressão seria no rosto alvo de vossa graça, apenas um coração aflito buscando por respostas, e fazer sua dama de armas se debulhar em lagrimas com essa ação de forma alguma era o que pretendia, uma mulher que tampouco chorava, mas ainda tocava-lhe o rosto com gentileza.
Soluçando tentou novamente, com mais franqueza dessa vez “há muito tempo sei que o que me mantém ao seu lado é apenas sua consideração por minha pessoa, não fira a minha dignidade me mantendo como uma velha amante na qual não se interessa mais, já estou ferida o suficiente, alteza, então só peço que reúna o que sobrou do carinho que um dia teve por mim e me permita voltar a carregar com honra o meu título, me faria deveras feliz”
A rainha negra sentia ao mesmo tempo a dor e a clareza da catarse, afastou-se do toque como se lhe queimasse a face, seus olhos grandes e marejados buscavam por toda a figura da mulher compreensão que aquilo era real. Uma onda de ansiedade caiu sobre seu corpo, a caravana estava de partida e se a ordenasse que permanecesse sabia que nunca mais teria noticias dela, mas.......mas ainda havia tanto que precisava compreender, queria gritar que a amava verdadeiramente, todavia nesse estado do que valeriam suas palavras? Então chutou algo, a primeira coisa que lhe veio à mente.
“o rei consorte à incomoda?” rapidamente percebeu o erro na escolha de palavras quando seu rosto tristonho se enfureceu
“não me ofenda” cuspiu “não é hora para isso”
“me abandona por ciúmes, é isso?” aos que estivessem mais próximos da porta ao lado de fora já era possível ouvir a exaltação de espíritos
Aproximando como se fosse para cima da rainha, a mulher se pôs ao lado dela e sussurrou entre os dentes “não ouse me acusar de abandono quando foi você que me deixou primeiro” sem esperar por uma replica cruzou a sala pisando forte e saiu pela grande porta, convocando a caravana para partir, seu tom era frio e grave.
Se controlando para não parecer desesperada a rainha surgiu logo atrás, mantendo a pose e se despedindo mais uma vez, pode observar sua amada de costas carregando o pequeno Joffrey no colo, era engraçado pois já era grande demais para isso mas era apegado. As vezes o pequeno chamava as duas de mãe devido o tempo que passavam juntos, Foi neste momento que percebeu que também havia reduzido uma guerreira a uma babá.
Agora na grande sala temia ficar só com seus pensamentos pois com toda a certeza eles revelariam as demais vezes que fez pouco de alguém que amava tanto, entretanto uma coisa era verdade, era hora de governar e ganhar uma guerra, não importava a sede do peito, não agora.....era o que ela diria.
"You're not my homeland anymore So what am I defending now? You were my town Now I'm in exile, seein' you out"
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hawkjames · 1 year ago
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untouchable.
Betty demorou a voltar para o hotel desde que James saiu disparado do jantar de ensaio, o que foi bom, já que deu a ele tempo para reagir e pensar nas coisas que tinham acontecido naquela noite desde a pausa para fumar no jardim. Ele até tentou tomar um banho para tirar Augustine de sua pele, de sua cabeça, e assim evitar problemas que até então não possuía, mas desistiu ao perceber que qualquer esforço era inútil e se entregou às lembranças e à série de análises que passou a fazer. O contexto atual dava àquele encontro outro significado que, talvez, há cinco anos não teria. Ou seria menos intenso. Fato é que, desde que percebeu que a ruiva estava espalhada por todo seu livro, James decidiu abandonar a ideia no papel, e deixar morar lá, em nenhum outro lugar, definitivamente não em seu coração. Mas, agora que a tinha encontrado, percebeu que havia mais do que estava escrito, que poderia reviver algo que achou que estava resolvido. Ele nem sabe que horas pegou no sono e a que conclusão chegou, mas as garrafinhas de uísque certamente ajudaram. Acordou no dia seguinte com Betty chamando seu nome e sacudindo seu ombro. "Você vai perder o café e vai me atrasar para o casamento." Enfureceu-se. Eles se falaram um pouco a partir daí, Betty o atualizou sobre todas as pessoas que encontrou, mas não se demorou nos relatos. Não que ele tenha se importado. Para James, só interessava o momento em que ela citaria Augustine de alguma forma, qualquer forma, para ter qualquer notícia que fosse, mas isso só aconteceu quando desceu com ele do carro na porta da igreja onde, muito facilmente, se via a figura da dama de honra junto de outras madrinhas. Sem mudar sua expressão, parecendo muito tranquila, Betty murmurou ao se apoiar no braço do marido, que estava de terno e gravata, cabelo ainda ligeiramente úmido do banho: "I know you talked to her last night. Please, don't embarrass me today in front of all these people. Oh, hi, Sasha!" A mulher já mudou o foco, acenando simpática para uma amiga, sem deixar James responder. Em resultado, intimidado pela surpresa da "bronca" da esposa, como se tivesse sido pego no flagra, ele evitou a todo custo colocar os olhos em Augustine. Mesmo quando Betty se descolou de seu braço e disse que ele podia entrar na sua frente e esperar por ela. Mesmo desejando, com o que percebeu ser ansiedade, contemplar o quão linda estava dentro daquele vestido.
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lovepeaceandtarot · 4 months ago
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Pick a card - You will receive a proposal
(Escolha uma carta - Você vai receber uma proposta)
If you want a reading on your energy, just schedule a paid reading with me in DM!
(Se quiser uma leitura na sua energia, basta agendar uma leitura paga comigo na DM!)
If that found you, it was for a reason. Take what resonates and leave what doesn’t resonate.
(Se isso encontrou você, é por uma razão. Pegue o que ressoar e deixe o que não ressoa.)
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Card 1 - Some of you will receive a job offer and will be undecided whether to accept or not. Others will receive a dating proposal, but they will be in doubt whether they should accept it or not. Others will receive a marriage proposal and will be in doubt whether this is too early or not. Others will receive a proposal where it requires making a difficult decision. Others will receive a resignation proposal. Others will receive a proposal to develop a project. Others will receive a proposal to rise in office. Others will receive a proposal to live with someone. Others will receive a proposal to be godmother or best man or maid of honor. Others will receive the proposal to be godmother or godfather of a baby's baptism. Others will receive a proposal to go to a high school graduation. Others will receive a proposal to go to a party. Others will receive a proposal to go to a school dance or a class reunion after 10 years.
(Carta 1: Alguns de vocês irão receber uma proposta de emprego e ficarão indecisos se devem aceitar ou não. Outros irão receber uma proposta de namoro, mas ficarão em duvida se devem aceitar ou não. Outros irão receber um pedido de casamento e ficarão em duvida se é muito cedo isso ou não. Outros irão receber uma proposta onde exige tomar uma decisão dificil. Outros irão receber uma proposta de demissão. Outros irão receber uma proposta de elaborar um projeto. Outros irão receber uma proposta de subir de cargo. Outros vão receber uma proposta de morar com alguém. Outros irão receber uma proposta para ser madrinha ou padrinho ou dama de honra de casamento. Outros irão receber a proposta para ser madrinha ou padrinho de batismo de um bebe. Outros irão receber uma proposta de irem a uma formatura de ensino medio. Outros irão receber uma proposta para ir a uma festa. Outros irão receber uma proposta para ir a um baile escolar ou uma reunião de classe depois de 10 anos.)
Card 2 - Some of you will receive a position proposal with a higher salary. Others will receive a proposal to study in another country. Others will receive a company transfer. Others received a letter of resignation. Others will move house. Others will change countries. Others will move from their parents' house. Others will receive a proposal to start a company from scratch.
(Carta 2 - Alguns de vocês irão receber uma proposta de cargo com salário maior. Outros irão receber uma proposta para estudar em outro pais. Outros irão receber uma transferência de empresa. Outros receberam uma carta de demissão. Outros vão mudar de casa. Outros irão mudar de país. Outros irão mudar da casa dos pais. Outros receberão uma proposta de começar uma empresa do zero.)
#tarot #tarotportugal #tarotreading #career #careerreading #generalreading #foryou #foryoupage #explore #explorar #amorproprio #tarô #tarotcards #tarotcomunity #consultasdetarot #selfcare #autocuidado #freetarotreading #generalreading #acolhimento #loveyourself #pickapiletarot
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eirikhrafnkel · 2 months ago
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ഡ𝑒 𝑟𝑜𝑑𝑒 𝘩𝑒𝑟𝑒 𝑖𝑛 𝑡𝘩𝑒𝑖𝑟 𝑀𝐼𝑁𝐷𝑆 , 𝑎𝑛𝑑 𝑤𝑒 𝑡𝑜𝑜𝑘 𝑅𝑂𝑂𝑇 .
the wayfarer : eirik hrafnkel , 26 𝑜𝑑𝑖𝑛'𝑠 𝘩𝑜𝑠𝑡—bearer of muninn
( pinterest ⋆ playlist ⋆ seon )
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WHEN TWO RAVENS ARE BORN
one of thought , with eyes that see far , one of memory , bearing the scar : together they herald twilight's breath , the final march of fate and death . ( an omen of twins : a hrafnkel lullaby )
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HOUSE HRAFNKEL : 𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑖𝑎𝑛𝑠 𝑜𝑓 𝑡𝘩𝑒 𝑣𝑒𝑖𝑙
Certas lendas são como sementes, plantadas de geração em geração.
Os Hrafnkel são uma família de superstições e, com Odin como seu patrono, cultivam como joia o dom da precognição. A magia lhes é preciosa, pois só ocorre quando necessária: várias são as gerações onde não nascem khajols, já que o All-Father só se manifesta como um presságio de guerra.
Herdeiro de uma linhagem antiga e vinda de Northumbria, Eirik é uma das metades da profecia que é passada para cada recém-nascido como cantiga de ninar. Ele e sua irmã gêmea, Freyja, nasceram como um omen do crepúsculo dos deuses, anunciando o longo inverno que antecede o Ragnarök—seja lá que raios isso signifique. Aprenderam, com a leitura de seu futuro nas estrelas, que o destino é tudo menos literal—nada sabem sobre o papel que tem a desempenhar em batalha, apenas que são os arautos de um novo terror, e que a eles cabe o enfrentar.
(Como se ser herdeiro do trono de ouro não fosse responsabilidade suficiente a carregar. Pobre Atlas, castigado com o peso do mundo—talvez este seja um mito diferente.)
Entre os Hrafnkel, aos lordes que ocupam o assento de chefe da casa dá-se o nome de Valdr, e a eles é passado o bracelete de juramento há muito presenteado pelo Primeiro Imperador. Leais aos Essaex desde antes da fundação de Aldanrae, o juramento que que fazem ao assumir a posição é um só: como os únicos capazes de carregar o deus dos deuses, mas o fazem com tamanho infrequência que seria difícil desafiar o status quo; para os elevar e os manter submissos, Ardan os concebeu o papel de guardiões do véu que separa a realidade da dimensão divina, à serviço da coroa para a proteger. Eirik, atormentado pelo próprio dever como é, leva com gravidade a certeza de que um dia o título será seu.
Seu prestígio se estende para além da rara mágica em suas veias. São uma família de muitos segredos, sendo a construção de barcos o seu principal. Os métodos que utilizam são próprios, e não há navio sob seu estandarte que não tenha passado pelas mãos devotadas de um Hrafnkel. É tradição que as técnicas sejam passadas de pai para filho, e cada uma das embarcações da imponente frota é tocada pelas mãos de seu senhor. Eirik construiu o seu próprio navio, com a alcunha de One-Eye, e o comanda quando não está em Hexwood dando continuidade à sua educação.
Com a frota mais rápida de todo o continente, foi apenas natural que chegassem primeiro ao pote de ouro: não literal, mas de igual coloração. Comerciantes por profissão, seu principal negócio é importar um raro pigmento dourado de sua terra natal, extraído de besouros esmagados até formar um fino pó que usado para tingir tecidos e tapeçarias, e pelas damas de famílias nobres para pintar as pálpebras em grandes ocasiões. Graças ao favor dos Essaex, é lei em Aldanrae que só a família Hrafnkel o pode comercializar—o monopólio um presente que os mantém em leais como cães domesticados, no conforto de sua alta estação.
(Eirik odeia o dourado, mas o veste de alguma maneira todos os dias—por obrigação. Se sente por vezes trajando o ouro dos tolos, mas o aceita como sinal de devoção.)
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ERIK HRAFNKEL : 𝑡𝘩𝑒 𝘩𝑒𝑖𝑟 𝑜𝑓 𝑔𝑜𝑙𝑑
Nada há no mundo que tenha mais importância do que sua honra. Existe por apenas um propósito: para ser o instrumento de Odin. Não se entrega aos vícios, e se conduz com decoro e pudor. É um reflexo do deus que representa, e a ele devota cada gota de suor e lágrima com louvor.
Não tem grandes ambições para além de se tornar Valdr no lugar de seu pai um dia, e vive cada dia de sua vida em preparação. O faz não por pressão da família, mas por cobrar a si mesmo—apesar do status, os Hrafnkel o criaram no seio de um lar de muito amor. Talvez seja por isso que não se permite decepcioná-los: como maneira de retribuir por tudo e por tanto, cobra de si a perfeição que jamais esperaria do outro.
É um grande estudioso, e amplo conhecedor da história de Aldanrae, de Northumbria e de Luguya. Seu desejo secreto é desvendar os mistérios de Uthdon, cuja religião o fascina—torce para que o seu papel na guerra a que está fadado o permita cruzar a fronteira.
Demonstra impressionante talento para a Manipulação da Realidade, disciplina em que passou a se destacar tão logo começou o Nível Diamante. Aguarda pelo quinto e último dos anéis como um símbolo de libertação: mal pode esperar para praticar sua magia, potente como criatura viva, sem qualquer supervisão.
É, sobretudo, gentil. Se tenho tantos privilégios, costuma pensar, cabe a mim ser merecedor.
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MORE ABOUT HIM : 𝑡𝘩𝑒 𝑘𝑒𝑒𝑝𝑒𝑟 𝑜𝑓 𝑜𝑎𝑡𝘩𝑠
NAME : eirik runnar hrafnkel ALIASES : rik, golden boy AGE : 26 years old ZODIAC : cancer sun, scorpio moon, pisces rising MBTI : INTP (introverted, intuitive, thinking, and prospecting) ORIENTATION : heterosexual + heteroromantic PERSONALITY : kind, gentle, soft, generous, caring, naive, resolute, grave, noble, wise, warm, humble, tender APPEARANCE : 184cm, redhead, blue eyes, mustache, freckled back AESTHETIC : scales, history tomes, sailboats, salt water, telescopes, black tea, gold cufflinks, spears, hourglasses, traveling, lamb stew, cozy blankets, holding hands in secret
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harrrystyles-writing · 9 months ago
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Hmmm, meu primeiro pedido de concept.
Quero um angust com os números 10, 12, 15 e 16
Bem dramático do jeito q eu gosto.
Frases: Você foi uma perda de tempo." "Você me fez me odiar./Quando você deixou de me amar?/Como faço para você me amar de novo?"
Aviso: Angústia.
NotaAutora: @nihstyles que goste meu amor, deixei ele bem dramático 🥹🥹
🌼 MASTERLIST 🌼
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HARRY CONCEPT #21
— Que porra é essa? — S/n gritou assim que olhou a foto no celular de sua dama de honra — Isso é real?
Era seu noivo sentado em uma poltrona com uma mulher nua o beijando.
— Foi tirada ontem a noite. — Sua irmã tristemente respondeu. — Na despedida de solteiro dele.
— O que?! Ele não pode ter feito isso comigo. — Ela tentava se mexer, mas o enorme vestido branco impedia de fazer muitos movimentos.
— S/n, você está bem?
— Lógico que não, cadê ele? Está no outro cômodo?
— Não! Ele já está no altar esperando, você vai até lá?
— Eu preciso, porque não vai haver mais casamento. — Soltou um suspiro longo, tomando coragem para a situação mais constrangedora de sua vida.
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Não era para terminar assim.
Houve uma época em que tudo era perfeito, uma época onde S/n era uma noiva feliz e Harry não a traíu.
Ela gostaria de poder voltar no tempo.
 — O que faz aqui? Eu já não disse que não era mais para aparecer. — Seu coração apertou-se ao vê-lo entrar pela porta lateral de manhã.
— Eu só vim pegar algumas coisas.
— Faça isso rápido. — Rispidamente retrucou. — Vou sair daqui a 20 minutos e não quero você aqui.
— Eu tenho muitas coisas não vou conseguir tudo nesse tempo.
— Eu não importo, só quero que você suma da minha casa, eu ainda estou sendo bem boazinha deixando você pegar suas coisas ao invés de queima-lás.
— Da nossa casa, essa ainda é minha casa. — Afirmou com convicção.
— Não, esta não é nossa casa, ela deixou de ser um lar, logo após você ter dormido com outra mulher.
— Eu já te disse que isso nunca aconteceu.
— Ah! Sim, só foi um beijo estúpido na sua despedida de solteiro?! Não foi assim que você descreveu? — Ironizou, jogando sua xícara na pia,todo o apetite de café da manhã havia sumido — Mas eu vi a porra da foto, ela estava nua em cima de você, Harry.
— Olha, eu não vou entrar nessa discussão de novo, estou cansado.
— Que bom, porque já estou cansada de ver suas lágrimas falsas de perdão. 
— Não precisa ser tão rude comigo, eu ainda sou um ser humano, sabia? E você tem me tratado pior que um animal. 
— E como eu deveria tratar um traidor? Que simplesmente me fez passar a pior coisa da minha vida?
Não restava mais nada além de pura amargura e ódio dentro dela nesse momento.
— Eu sei que mereço ser punido, eu sei, no momento que eu vi a stripper lá eu deveria ter acabado com tudo,eu sei, mas todos estavam animados e bêbados e ela acabou me beijando sem mesmo eu querer isso, me perdoa por ser um bêbado estúpido, quantas vezes eu preciso dizer que eu nunca quis aquilo, mas o que você anda fazendo me machuca muito, parece que todo o amor sumiu. — Seus olhos estavam vermelhos, prestes a chorar. — Quando você deixou de me amar?
— No momento em que eu vi aquela porra de foto prestes a entrar no altar!— Às lágrimas quentes borravam sua maquiagem. — Quer que eu me importe com seus sentimentos agora? Você pensou nos meus sentimentos quando me traiu? Certamente não pensou enquanto bebia e via uma stripper nua na sua frente ou quando todos naquela igreja também viram aquela foto, então por que eu deveria ser boazinha com você? — Apontava o dedo indicador para ele. — Você me fez me odiar. — Soluçou. — É isso que uma traição causa em uma pessoa.
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Harry se odiava e odiava mais por ela o odiar agora. Ele fez a única coisa que prometeu que nunca faria. Ele quebrou seu coração.Ele disse que ela era o amor da vida dele e depois a fez sentir completamente o contrário. Agora nada poderia consertar seu erro.
— Aqui estão as chaves, o aluguel vence dia 09, pague certinho e não teremos problemas. — O senhor de bigode entregou o molho ao Harry. 
— Muito obrigado. — Sorriu educadamente antes de fechar a porta.
Vendo aquele apartamento vazio, ele quis chorar, tudo parecia estranho sem ela, ele precisava daquela doce voz para dizer que tudo ficaria bem. Ele nunca quis magoá-la, Harry desejou nunca ter ido à casa do Matt naquela noite estúpida, porque aquele beijo não significou nada, mas isso não importa mais, porque custou tudo a ele e dói demais até para admitir.
 
As coisas do novo apartamento finalmente estavam no devido lugar, mas ainda percebeu faltar algo. A dor no peito só aumentou assim que ele deitou-se exausto na cama para dormir, mas não conseguia, ele precisava dela, ambos eram para estar em lua de mel agora, mas nunca aconteceu por sua causa dele e sabia que do outro lado da cidade ela estava tão triste quanto ele.
Harry precisava tentar uma última vez, nem que fosse para sair de coração partido, ele vestiu seus sapatos de corrida e correu por quase toda a cidade até ir de encontro a porta dela.
— Oi... — Seu sorriso era tímido assim que S/n atendeu a porta na oitava vez que apertou a campainha.
— O que você veio fazer aqui?
— Eu precisava ver você. 
— Tchau, Harry. — Revirou os olhos, indo fechar a porta.
— Espere. — Ele colocou o pé a impedindo.
— O quê?! — Sua voz já estava um pouco alterada.
Ele percebeu seus olhos inchados, ela chorou.
— Eu preciso te perguntar uma coisa.
— Perguntar o quê?
— Como faço para você me amar de novo? — Quase como um sussurro questionou. — Você é a melhor coisa que já aconteceu comigo, eu não quero ficar sem você.
Sua expressão não mudou, em outra vida seu coração até podia palpitar ao ouvir essas palavras, mas agora era só dor que preenchia seu peito, ele fez isso com ela. Harry era tudo para ela, seu porto seguro, sua alma gêmea, mas agora não passava do homem que quebrou seu coração.
— Você foi uma perda de tempo.
Não era assim que se consertava as coisas, ele simplesmente não podia só chegar e dizer o quanto a queria, assim ele só estava piorando as coisas e a machucando ainda mais no processo.
— S/n, por favor. — Harry ajoelhou-se implorando. — Eu faço o que for preciso para ter você de volta, pode me tratar como quiser, pode me xingar e me fazer de capacho, eu faço tudo com tanto que no final do dia eu possa estar com você, olhar para você, eu não consigo viver sem você.
— Eu não consigo mais confiar em você, sei que você diz que foi só uma noite e só um beijo, mas você é um traidor, você beijou outra pessoa um dia antes de se casar comigo, como eu posso querer uma vida com alguém que é capaz disto? Vá embora, Harry e faz um favor a nós dois não me procure mais. — A porta foi lentamente se fechando, mas a dúvida em sua mente a consumiu a fazendo perguntar. — Harry?
— Sim? — Ele já estava pronto pra se virar e partir.
— Valeu a pena?
— Você sabe que não.
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writermani4c · 6 months ago
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Fade Into You [Aemond Targaryen x Wife!Reader]
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Sinopse: Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
O que esperar? Era para ser fluffy, mas... Isso é Aemond, certo? Ele não é fofinho, mesmo tendo sentimentos conflitantes por sua esposa. Então isso é basicamente familiar.
Notas: Eu não escrevo fanfics para o tumblr e essa é a minha primeira vez escrevendo algo sobre meu novo hiperfoco, A Casa do Dragão. Eu não tentei passar isso para inglês ainda porque não é um idioma que eu domino (nenhum pouco), mesmo assim, aqui estão meus pensamentos. Foi inspirado um post de @yangstown que realmente roubou o meu sono, em que Aemond está em um casamento arranjado com o leitor e eles não são exatamente a família do comercial de margarina. Eu não o imagino como um marido muito romântico, mas também não imagino que o leitor estaria esperando por isso ;) Talvez haja continuação, ou não. Espero que isso encontre alguém que possa apreciá-lo <3
Se sua alteza real, o príncipe da casa dos drações, uma das mais antigas dinastias da antiga Valiria, exigia, com lágrimas escorrendo pelas bochechas e gritos exaustos, a presença de ambos os pais em seus aposentos, então não havia um só deus ou fera que o impedisse de ter exatamente o que queria. Ainda que deuses e feras não pudessem sentir desprezo maior que aqueles por quem, ironicamente, a criança implorava.
Você nunca foi uma idiota. O amor era uma fábula bonita que lhe foi contada por uma mãe amorosa e zelosa, noite após noite, na esperança que você dormisse sem pesadelos. Seu pai também tentou manter a farsa por quanto tempo pôde, fazendo todas as suas vontades com um sorriso no rosto, porque ele te amava tão fortemente como sol. Você era a primeira filha, o milagre dourado que reinou na casa da sua família quando ninguém imaginou que aquela senhora e aquele lorde poderiam ter herdeiros �� é claro, você não foi a única, sendo seguida por duas irmãs e dois irmãos mais jovens, mas ainda era a primeira criança.
Mas você sabia muito bem que o casamento não era como nas fábulas. O seu príncipe encantado não seria um homem generoso, com um grande coração cheio de amor e promessas, que esclaria a torre mais alta e atravessaria os mares mais revoltos pela graça de ver o seu rosto e a honra de tê-la como esposa. O seu príncipe era um jovem homem de cara franzida, com uma grande cicatriz do lado direito do rosto, longos cabelos prateados e um único olho azul como o oceano que te recriminou desde o primeiro momento.
Você não deveria ter sido dele, mas a guerra estava crescendo.
Os senhores sabiam que deviam escolher com sabedoria a qual lado se aliar e, mesmo discordando a competencia de Aegon II, seu pai era um velho amigo e confidente de Otto Hightower. Quando um amigo lhe pede uma dama respeitável, uma jovem saudável para criar bons prínipes e lindas princesas, você oferece sua primeira filha, sua jóia mais preciosa, não por vontade, mas por dever. Ficou claro que qualquer homem teria apreciado muito mais aquele presente, já que seu próprio cunhado não te poupou de cada comentário “lisonjeiro” sobre sua beleza, sobre a maciez de seu cabelo, o volume agradável de seus seios, a graciosidade da sua cintura… Era enervante, para dizer o mínimo! E Aemond, seu marido, parecia recolhido em sua própria solidão impenetrável, agindo apenas como era esperado.
Foi um milagre que ele tivesse tocado em você com delicadeza e não com sua aspereza natural na noite em que conceberam seu único filho, o príncipe Aemon — o nome, é claro, não foi escolhido por você, mas sim de uma forma que fosse agradável para ser pronunciado pelos súditos. Tudo era calculadamente pensado e você sabia seguir o roteiro, fazendo seu filho ser amado mesmo quando as revoltas começaram a se instalar, colocando aquele pequeno rosto bochechudo como a maior esperança de um reino próximo. Quando Jaeherys foi assassinado em sua cama, o povo se agarrou a imagem saudável de Aemon como se ele fosse a promessa não dita, um príncipe forte e saudável. 
Os animos estavam alterados, é claro. Era como se tudo tivesse sido virado, alterado. Os guardas não descansavam, os sussurros ficaram cada vez mais altos e ninguém era confiável. 
Você se mantinha vigilante, é claro, mantendo suas criadas de confiança mais próximas de seu filho do que de você. Elas não eram incorruptíveis, mas te respeitavam, afinal todas sabiam que servir você as livrava do infortúnio de servir Aegon em seus desejos devassos. Seu cunhado era um rei, mas você era a príncesa do povo e haviam limites que ninguém ultrapassaria, um deles era sua autoridade com seus criados. 
Naquela noite chuvosa, você sabia que Aemon devia estar assustado. Mesmo sendo uma criança tão jovem, ele não era imune ao clima geral.
Você não esperou entrar no quarto e encontrar Aemond sentado junto com o menino, com o braço protetor ao redor dos ombros pequenininhos. 
Ele levantou o olhar em sua direção, tirando a atenção do livro de contos antigos que lia para o menino. Acenou em sua direção, mas não fez mais do que isso. Você fechou a porta, adentrando o ambiente com o máximo de cuidado para não abalar a calma de sua criança, cuja mão pequena agarrava o couro da roupa de Aemond.
— Konīr iksos daor evil bona nyke would daor laehurlion, konīr iksos daor fatigue bona would prevent issa hen fulfilling issa gaomilaksir, disse o cavalheiro — recitou Aemond, enquanto você sentava na poltrona próxima dos dois. — Ao issi issa mērī gaomilaksir se nyke jāhor dōrī forget ziry. 
Aemon levantou o olhar na sua direção, abrindo um grande sorriso. Aquele sorriso que você se orgulhava de poder colocar em seu rosto.
— Mamãe! — Ele parecia cansado, com os olhos vermelhos de tanto chorar.
— É muito tarde para você estar acordado, menino. — A criança riu com a repreensão vazia em sua voz, escondendo o rosto no corpo do pai. Ele se parecia muito com Aemond, como todos esperavam que fosse, mas sempre teria o seu sorriso. — Amanhã, você vai estar mau humorado e isso não vai ser desculpa para não ir às suas aulas. 
Todos os dias, Aemon tinha aulas para aprender a língua antiga da casa dos Targaryen, para conhecer desde muito jovem os nomes dos seus ancestrais tão bem quanto conhecia o próprio. Era muito para um menino que havia aprendido a falar a pouco tempo, você sabia, mas não importava porque esse era o dever do garoto. Um mero príncipe não serviria bem à sua casa, ele precisava ser sábio, valente e forte, mesmo sendo jovem.
Precisava ser como o homem mais velho, que puxava a orelha pequena do garoto para provocá-lo, causando mais uma onda de risinhos felizes. 
O pensamento de Aemon se tornar um espelho de Aemond, um homem tão frio e endurecido pelos próprios deveres, te assustava. A gentileza fria de seu marido não te enganava sobre suas origens, ele não era um homem bom, porque não existem homens bons e vivos na linhagem do trono. 
Às vezes isso era tudo o que você pensava, o que aquela criança seria? Qual seria o seu papel em todas as coisas? Logo Aemon seria muito velho para ser um rostinho sorridente a quem os aldeões jogavam flores. Você estremeceu, o movimento não passou despercebido por Aemond, mas ele não disse uma só palavra, bem como costumava fazer com uma naturalidade impressionante. 
— Sua mãe tem razão, você tem muito o que fazer amanhã. Precisa dormir.
— Não! — O rostinho pequeno se enrugou, contrariado. — Aemon não vai ‘dumi’.
— Ah, mas não estamos tentando te convencer, menino. Você vai dormir. 
Você se aproximou da cama, sentando na outra ponta. Era uma cama muito menor do que sua, em seus aposentos, mas ainda grande o suficiente para que vocês três estivessem acomodados, mesmo que com menos espaço do que você achava necessário pela forma como Aemond olhou para você, a expressão endurecida um pouco surpresa. 
Você não se importou. Você, ao contrário dele, estava acostumada a se deitar do lado do seu garoto enquanto o colocava para dormir, se levantando apenas bem depois que ele parecia imperturbável em seus resmungos sonolentos. Ele era o intruso! 
— Que tal assim, nós vamos te colocar no ninho? — Os olhos azuis intensos do seu filho encararam os seus com curiosidade. Ele sabia como funcionava aquela “brincadeira”, vocês faziam aquilo toda noite desde que ele começou a ficar teimoso para dormir. Aemond, por outro lado, franziu o cenho para você. — Você quer me ajudar a ensinar seu pai como preparar o ninho?
— Sim! — O menino levantou da cama, pisando nos cobertores com aqueles pequenos pés de dedos pequenos. Ele se lançou sobre o pai como uma fera. — Levanta, papai, tem que ‘fazê’ o ninho. 
— O ninho? — perguntou o homem, levantando-se ao comando da criança.
— Ele é um dragão. — Você sorriu sem muito humor na direção do seu marido, sendo apenas sarcastica como sempre. Aemond assentiu, uma exclamação brilhando em sua testa. — Nós fazemos o ninho e colocamos o filhote dentro dele, porque está muito tarde e é hora do filhotinho ficar protegido. Então nós vigiamos o ninho.
— Parece razoável. — Ele falava com você, mas seu olhar estava no menino. — Então, você vai me mostrar como fazer o ninho? Sua mãe fica brava quando eu faço as coisas do jeito errado. 
O garotinho riu, balançando a cabeça de forma afirmativa.
Você franziu a testa. Você ficava brava? Todo o seu casamento era pautado em Aemond fazendo uma cara emburrada porque você não entendia quando ele falava o Alto Valiriano, ou quando suas roupas não agradavam Alicent, que sussurrava algo nos ouvidos do seu marido e isso era o suficiente para que ele passasse todo o tempo olhando reto, te ignorando completamente, e depois desaparecia da sua vista. Aemond não gostava quando você ria durante o jantar, normalmente levada por algo que Otto disse a você, tentando te animar um pouco. Aemond se irritava quando Helaena pedia para que você sentasse junto com ela e vocês duas passavam um bom tempo bordando em silêncio, o que era uma rotina confortável entre vocês, mas que vinha ficando em segundo plano desde que o caos entrou em sua casa. 
Aemond te repreendia, praticamente enjoado por você ser apenas normal enquanto ele era perfeito. 
A única vez que ele parecia realmente junto a você foi na noite em que estiveram juntos, nos seus aposentos, depois da cerimônia e do banquete de casamento. Ele te confortou porque você estava tremendo, com os dedos incapazes de desamarrar as fitas nas laterais do vestido branco com aplicações de esmeralda. Ele te beijou e não parecia se importar com isso, com a forma como você suspirou contra os lábios dele, praticamente rugindo enquanto apertava seu corpo. Ele te confortou antes de entrar em você, tendo a certeza de que você poderia aguentar, que você poderia gostar. E você gostou, tanto que foi frustrante que nunca mais tivesse acontecido. Ele te ignorou completamente depois disso, te olhando uma única vez apenas na tarde ensolarada em que Aemon nasceu, enquanto você gritava maldições sendo amparada por sua cunhada segurando sua mão direita e sua sogra te olhando a uma distancia razoável. Ele só entrou quando o menino havia nascido, tomando-o nos braços como se fosse sua posse, o fruto do sacrifício de ter se deitado com você uma única vez e você o odiou por ter te feito sentir tão insignificante.
Você se dedicou a ser uma boa princesa depois disso, mas não por Aemond, apenas para provar-lhe que não era apenas o útero ofertado a ele. Você era não seria descartável! 
— Não sou a única preocupada com a perfeição. — Você tentou parecer indiferente, sorrindo para seu filho, mas estava claro que não era assim. Estava muito claro que Aemond podia ler suas emoções como um cálice vazio. — Vamos mostrar como se faz, querido?
Aemon era paciente, guiando as mãos grandes do homem adulto para amassar os travesseiros do jeito certo, enquanto você fez uma trança com duas mantas no tamanho quase exato do seu filho, colocando-a na cama como um delimitador em todo aquele espaço sobrando. Os cobertores foram colocados aos pés da cama. Tudo estava pronto quando você se afastou, buscando vê-las com cheiro de flores silvestres. A aromaterapia funcionava com seu filho, com o cheiro certo ele podia se transformar em uma fera mansa, agarrado a sua saia com pedidos suaves para receber aconchego. 
As velas foram acesas perto da cama, mas com uma distância segura para queimarem sem o risco de causar um incêndio. Você tomou Aemon em seus braços, não se importando em pedir permissão para ter seu menino no colo. 
— Você está pronto? — perguntou baixinho ao menino, que assentiu para você. — Muito bem, então eu vou colocar meu filhote de dragão no ninho.
Você colocou o menino na cama, no meio da trança grossa de mantas confortáveis, então trouxe os cobertores para cima dele e o envolveu, apertando as laterais para que ele não chutasse durante a noite. 
— Agora você pode fechar os olhos e a mamãe vai cuidar de você.
— Papai também — disse o menino.
Você torceu o nariz, levantando o rosto para o homem de pé do lado da cama. Aemond olhou para você havia algo diferente de sua escuridão taciturna, um brilho solitário que não se parecia com ele, ao mesmo tempo que sim, era exatamente como ele. Silenciosamente, com aquele olhar diligente, ele te pediu permissão.
Aquele era o seu território. Um dragão saberia disso.
Seu coração aqueceu com o reconhecimento, a centelha de algo que parecia com validação. 
— Se o papai quiser ficar, entã-
— Quero ficar. — A pressa em sua voz parecia uma emergência. — Por favor.
Era como se ele tivesse se transformado secretamente, assim como fez em seu quarto. Você sentiu tontura, sentando na beirada da cama para não arriscar cair de joelhos. Seus olhos o estudaram e você assentiu devagar, deixando-o se esgueirar para o outro lado da cama também. Aemon, no meio, parecia imensamente feliz.
Ele era feliz, todos sabiam disso. Não era atoa que ele era o único que podia entrar nos aposentos de sua tia, passando horas nos braços da mulher enlutada, e ele havia caído nas graças de Alicent, sua avó, quando nem mesmo seus filhos pareciam tão queridos pela mesma. Mas sua pouca idade não fazia de Aemon totalmente imune a situação de vocês dois, então, vê-los chegarem a harmonia sobre algo, era algo novo. Ele parecia não se aguentar enquanto olhava de um para o outro, sendo envolvido pela atenção de ambos daquela forma. 
— Agora você precisa dormir — pediu o homem.
— Mais pertinho!
— Ele é sempre tão exigente? — perguntou Aemond, olhando para você com um meio sorriso. Um meio sorriso? 
— O tempo inteiro. Você saberia se viesse aqui quando ele está acordado.
Se percebeu a farpa em sua voz, Aemond desviou como um eximio cavalheiro.
— Você parece territorial quando pode passar o tempo com só com ele. — Deu de ombros. — Normalmente eu te espero sair do quarto e venho vê-lo.
— Você vem?
Ele te olha com um sorriso idiota no rosto, se acomodando perto do seu filho. Vocês dois o fazem, meio alheios aos próprios movimentos quando envolvem a criança o suficiente para que ele se sinta confortável para fechar os olhos e se aconchegar. 
— Você parece surpresa.
— Eu estou. — O sorriso dele aumenta e você teria lhe batido, se isso não fosse perturbar a quietude de seu filho. — Você vem vê-lo?
— Todas as noites. Às vezes ele percebe, mesmo dormindo, e às vezes não. — Com o polegar, Aemon afasta uma mecha selvagem de cabelo prateado do rosto do seu menino. — O sono dele é tão pesado quanto o seu. Eu vou embora pouco depois de amanhecer.
— Você passa a noite aqui?
— Está começando a parecer que me acha um pai reprovável, minha esposa?
Não tanto quando um marido reprovável, mas sim. 
Você engolhe suas palavras, embora elas fiquem lá, como um expectador oculto. Ele sabe, é claro. Não lhe passou despercebido, nenhuma só vez, o quão você é infeliz desde o dia em que foram unidos em comunhão. Você, uma lady tão sorridente, com olhos de corsa e uma voz tão suave, você que fazia os olhares de todos se virarem em sua direção só de entrar em uma sala, você que era como o melhor vinho e era não muito secretamente cobiçada até mesmo por lordes muito mais velhos, com suas aparências enrugadas e desgastadas, praticamente salivando pelo viço das suas mãos delicadas.
Aemond odiou a atenção ao seu redor. Ele odiou de forma pouco saudável, é claro. Só de estar na sua presença, ele queria cortar a garganta do próprio irmão por não conseguir tirar os olhos de você, que nem mesmo parecia se importar enquanto ria de algo que lhe foi dito. 
Aemond sabia que, se lhe fosse dada a escolha, você teria escolhido outro. Qualquer homem jovem, forte e com uma boa aparência. Você não era ingenua, então teria escolhido alguém de boa família, talvez um Stark ou Lannister. Um dos malditos filhos da Rhaenyra poderiam ter sido a sua escolha, se lhe fosse oferecido. Aegon, com todo o seu jeito libertino e conduta imperdoável com as mulheres, teria te divertido a ponto de você se esquecer o quão nojento ele poderia ser. Isso o enjoava, o fato de nunca ser a escolha óbvia, mesmo da mulher que havia tomado como esposa. 
— Você tem um jeito estranho de demonstrar seu apreço. — Você parecia estar dentro da cabeça dele, lendo as veias tortas que direcionavam seus pensamentos. — Mas ele ama você. Fico feliz de saber que é reciproco. 
— Ele é meu dever.
Você revirou os olhos de forma irritada. Aemond não entendeu, franzindo o rosto.
— Ele é o meu dever. Meu único filho, o meu sangue, tudo o que realmente importa e tudo o que sei que posso perder em um piscar de olhos. Mal posso dormir pensando que eu posso ser o culpado por algo que possa lhe acontecer. — Aemond quase não respirou, cuspindo as sombras em seu coração na sua direção, pouco se importando com sua expressão perturbada. — Ele é a primeira pessoa com quem sei que não posso falhar. E você vem em seguida, porque eu sei que seriam as suas mãos a me fazer sangrar se algo acontecesse ao nosso garoto. Não importa a forma que eu demonstro isso, é a forma como é. 
— Eu não quero que algo aconteça com o menino.
— Eu também não. Perco o ar quando penso que poderia ter sido ele, se não tivessem encontrado o quarto vazio.
Você sentiu aquela sensação claustrofobica de lágrimas se aproximando. Aemon estava dormindo agora, tão quieto e imperturbável que parecia um anjo, o som suave da sua respiração era um presente, um acalento quando você queria desabar. Mesmo assim era difícil não sentir o coração se quebrar ao pensar que foi apenas sorte.
Naquela noite em particular, o menino parecia testar sua paciência e não havia como fazê-lo descansar. Você perguntou se ele ficaria quietinho se fosse levado para os seus aposentos e isso o animou. Se você não tivesse levado Aemon consigo para o outro lado da torre, na caminho inverso ao que os assassinos de Jaeherys tomaram, teria sido seu filho a morrer sozinho em um quarto escuro. O pensamento não saiu da sua cabeça, como tudo era uma questão de escolhas cegas naquele jogo de tabuleiro invisível no qual você se movia. 
A mão surpreendentemente quente tocou o seu ombro e você olhou para frente, para cima da cabeça de seu filho, fitando aquela testa franzida de preocupação e compreensão. Ele sabia também. Ele se culpava. Ele te agradecia por todas as coisas pequenas que você nunca percebeu que estava fazendo. Você derreteu, aceitando seu toque. 
— Não chore, por favor. 
— O que nós vamos fazer? — Você perguntou com um sussurro quase inaudível. 
— Vamos protegê-lo.
— E se não for o suficiente?
— Eu te dou a minha vida como promessa. — Ele não tremeu ou hesitou em suas palavras. — O meu sangue e a minha carne pela de vocês. 
Você acreditou em suas palavras, não por amor, mas porque era tudo o que poderia fazer, porque não podia duvidar do quanto ele amava aquela criança ou o quanto sentia gratidão por você tê-la dado a ele. Aemond envolveu o braço por cima do corpo sonolento de sua criança, tocando a sua cintura, te trazendo para perto, estreitando o ninho de dragão que vocês criaram.
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thclioness · 2 months ago
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✧ with: @kyrellvortigern ❝ do you stick your head into everyone's business, or just mine? ❞
Em sua caminhada pelo pátio central, como costumava fazer sempre que tinha algum tempo livre, seus pensamentos vagavam livremente, passeando por entre as memórias de suas aulas e de sua infância. Prestes a cair em uma espiral de melancolia, seus olhos encontraram alguém que para bem ou mal, tiraria seus pensamentos de um lugar de tristeza, mesmo que para carregá-los para um lugar de irritação. Apressando seus passos para se juntar a Kyrell, sorriu para si mesma com a companhia logo surtindo o efeito desejado, antes mesmo de qualquer provocação vinda de si. —  Geralmente recebo reclamações do contrário, senhor — Exclamou em seu melhor tom de dama da alta sociedade, cravado em seu cérebro através de inúmeras aulas de etiqueta, colocado em uso apenas para zombar de sua própria classe. Sua mão passava pelas folhas despretensiosamente, sentindo a textura por entre os dedos. — É dito sobre mim que não costumo engajar em assunto nenhum, de forma tanto rude, inclusive. Creio que  a minha intromissão seja exclusivamente seu prazer e honra. — De forma ensaiada piscou da forma mais charmosa possível, torcendo para que a natureza travessa de suas ações fossem ofuscadas pelos sentimentos intensos que ele possuia por sua espécie, tornando a interação ainda mais divertida para si. — Como tem se adaptado ao novo ambiente? Espero que as novas acomodações aqui em Hexwood estejam de acordo com seus padrões.
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mayafitzg · 5 months ago
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MELISSA BARRERA? não! é apenas MAYA MARTÍNEZ FITZGERALD, ela é filha de ANTEROS do chalé 39 e tem 29 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, MAYA é bastante SAGAZ mas também dizem que ela é RANCOROSA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Resumo — background:
Maya teve uma vida atribulada, a genitora faleceu durante o parto das gêmeas (sim, Maya tem uma irmão gêmea) e as duas foram separadas pelo sistema de adoção. Maya, vagou de família em família até a idade adulta, quando foi convidada a retirar-se da instituição e se virar sozinha. Por instinto e vontade de sobreviver, foi fazendo de tudo um pouco, todo trabalho decente que aparecesse no caminho, estava aceitando. Foi num job freelance de bartender que teve seu primeiro contato com o mundo dos deuses, ao ser atacada durante o trabalho e salva por um grupo de semideuses que a levou para o acampamento. Diferente dos filhos do amor, Maya não tem tendências ao encorajamento do mesmo. Afinal, o que ela sabia de amor, quando se sentiu abandonada por todos que poderiam minimamente lhe entregar isso? E como todo bom filho revoltado, a forma que ela conseguiu encontrar para lidar com as frustrações de uma vida de abandono, foi por meio dos treinos, levando-se sempre a exaustão. Como não tinha ninguém a esperando do lado de fora, está no acampamento desde que chegou. Então já estava presente durante o chamado e todo o caos se seguiu após a chegada constante de semideuses.
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PODERES: olhar de caleidoscópio: o olhar de Maya é capaz de afetar o oponente de acordo com a coloração que os olhos adquirem, sendo elas: tristeza quando estão cinzas; confusão quando estão laranjas; fraqueza quando estavam marrons (um tom específico, deferente do castanho natural) e medo quando estão vermelhos. A habilidade é limitada a uma escolha por vez, ou seja, durante a batalha Maya não pode ficar alternando cores ao seu bel-prazer. Uma vez que a cor é escolhida, tem a durabilidade de uma hora (é o recorde atual) e só pode ser trocado, duas horas depois de perder o efeito (também, é o tempo atual, ela ainda não explorou um tempo mais curto). 
HABILIDADES: durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
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Arma:
sarabi: uma katana feita de ferro estígio. Quando não está em uso, vira um cordão com pingente de mesmo material, acionando-se no momento que a semideusa o retira do pescoço.  scorpion: chicote feito de ouro imperial. seu corpo é trançado com lâminas que trazem a estética de vertebras e na sua ponta, existe uma lâmina maior com aspecto de konai. quando não está em uso, vira um cinto de tonalidade acinzentada que se prende a sua cintura, acionando-se no momento em que o toque sobre o mesmo se faz mais forme.
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Extras:
Instrutora de combate corpo a corpo;
Membro da equipe vermelha no clube da luta.
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Trivia:
o sobrenome da mãe de Maya é Martínez, ela descobriu isso quando encontrou a ficha no sistema. E por isso adotou o sobrenome, mesmo sem qualquer contato com a mulher, ou familiar que pudesse lhe falar como ela era;
a mãe de Maya também era uma semideusa, filha de Ares;
dessa mesma forma, Fitzgerald é o sobrenome da última família que a adotou. Ela tinha grande carinho por eles, mas como foi devolvida sem um bom motivo (para ela claro), acabou excluindo o nome, mesmo que ele se encontre em toda sua documentação atual;
não tem e não faz questão de ter qualquer relação com Anteros, considerando-o péssimo por tê-la deixado largada no mundo, sofrendo e passando por tudo que passou;
seus relacionamentos sempre acabam de alguma forma ruim, e assim que acontece o termino, não demora muito para u ex encontre outra pessoa que jura ser o amor da sua vida. Maya sempre a dama de honra, nunca a noiva;
é extremamente egocêntrica e não aceita perder (independente do que seja);
se estiver irritada, vai usar o poder, então o mais seguro é manter alguma distancia quando perceber que a morena está com um parafuso solto;
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yoonb3rry · 10 months ago
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𓏸 𓈒 🪷 𝗖𝗮𝗿𝘁𝗮 𝗮𝗯𝗲𝗿𝘁𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗥𝗶𝗸𝗶 𓇬 ˖ ࣪ .
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"Se um dia eu te encontrar, do jeito que sonhei. Quem sabe ser seu par perfeito. E te amar do jeito que eu imaginei"
Eu só queria estar com você, Ni-ki. Sem se importar com o local, o dia e a hora. Apenas queria estar nos seus braços enquanto te conto como foi meu dia cansativo.
Mesmo que você não respondesse nada, eu não me importaria. Na verdade, eu amaria ouvir o som da sua respiração no meu ouvido, séria o melhor calmante para minha alma.
Porém eu não te tenho. E isso dói mais que qualquer coisas que eu já tenha sentido. Uma dor que sai do meu coração e afeta todo o meu corpo.
Essa é a dor da amar você, Riki.
"Ao virar a esquina. Atrás de uma cortina. Me perder, no escuro com você"
Você coube direitinho nas músicas, nos versos, nos detalhes, nos filmes, nos textos, nas frases, nos sonhos, nos planos, nos lugares, em TUDO.
Queria poder ficar com raiva de você, mas a única culpada sou eu. Culpada por não conseguir te tirar da minha cabeça, e culpada mais ainda por ver você em absolutamente tudo que é amor.
E é por isso que eu choro. Choro pra tentar colocar pra fora tudo aquilo que está preso aqui dentro de mim.
Porém não resolve.
"Fogo na fogueira. O seu beijo e o desejo em seu olhar. As flores no altar"
Tento ter esperanças e que um dia vou poder te encontrar, e que você vai olhar pra mim assim como eu olho pra ti. Como um bobo apaixonado.
Mesmo sendo praticamente impossível que de tantas pessoas na plateia você olhe logo pra mim, uma ninguém que apenas quer o seu amor, eu ainda acredito que pode acontecer.
Vivo afirmando que vou te conquistar e que vou namorar contigo. E pra ser sincera, se isso tudo for apenas mais uma ilusão da minha cabeça eu não vou aguentar, vou desmoronar e vou morrer.
Morrer pois viver mais tempo nessa vida sem você seria o meu inferno.
Mas apesar de tudo, inventar o nosso amor foi a parte mais linda dos meus últimos anos. E toda vez que eu falar de amor é provável que sua orelha esquente.
Já que a distância impede que eu te veja, mas não impede que eu te ame, Nishimura Riki.
"Véu e grinalda, lua de mel. Chuva de arroz e tudo depois. Dama de honra pega o buquê, ninguém mais feliz que eu e você."
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aleatoria15 · 3 months ago
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Sempre a dama de honra, nunca a noiva.
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versosdosol · 4 months ago
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“Se um dia eu te encontrar
Do jeito que sonhei
Quem sabe ser seu par perfeito
E te amar do jeito que eu imaginei
Ao virar a esquina
Atrás de uma cortina
Me perder
No escuro com você
Fogo na fogueira
O seu beijo
E o desejo em seu olhar
As flores no altar
Véu e grinalda, lua de mel
Chuva de arroz e tudo depois
Dama de honra pega o buquê
Ninguém mais feliz que eu e você” 🎶
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kathelovecatsandfeminism · 5 months ago
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Filete - Rhaenyra Targaryen x reader
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A rainha negra se encontrava de pé no meio da sala do conselho negro, havia há pouco dispensado todos, precisava alinhar seus pensamentos e necessidades frente a usurpação de seu trono, de sua herança. Rodava incessantemente seus anéis nos dedos, mas evitava olhar para eles, havia muito o que considerar.
Ressentia-se do velho rei por não te-la instruído na arte da guerra, não sabia em quem confiar ou recorrer, a ameaça vinha de todos os lados, provavelmente de sua própria morada também. Seria Daemon tão confiável assim? Sabia que não o agradava o posto de consorte, ou ter que reconhece-la como sua superior. Mas pensar nele agravava sua aflição pois era impossível cobiçar lealdade e não pensar naquela que havia jurado lhe proteger, mesmo que no começo Rhaenyra não acreditasse que alguém tão delicado aos seus olhos seria capaz de empunhar uma espada em seu nome, mas supreendentemente ela havia se provado errada. A dama selvagem de espadas, de pele parda, longos cabelos cacheados, olhos gentis e fala desconcertante. Sua protetora jurada.
Pensava em sua declaração frente ao conselho
“à minha rainha juro lealdade, pois ela não possui apenas minha honra e espada, mas toda a minha existência se assim desejar, me aponte o caminho e irei”
Nem o mais honrado dos homens construiria uma frase assim, tampouco esse comportamento era novo. Virando-se para a parede direita e encarando a chama de castiçal se lembrou de quando a havia perguntado se o fardo de seu trabalho não era deveras pesado, sua resposta simples e melódica “faço por amor a minha rainha”, não respeito, não temor ou obediência, mas amor. Pensar tais coisas fazia uma culpa crescer em seu peito, havia uma guerra lá fora em seu nome, logo logo as baixas iriam começar, não era hora de se perguntar a extensão dessa devoção.....mas então..........então havia o seu companheirismo para com ela. Sua delicadeza ao repreende-la longe dos olhos, o modo como tratava seus meninos e como possuía um tom único de voz para acalma-la quando a tormenta chegava.
Lembrava de suas secretas aulas de luta, a seu pedido, uma surpresa para quem ousasse chegar perto demais da rainha dragão. Se arrepiava da mesma forma que se arrepiou quando as mãos dela se colocaram sobre as suas para demostrar a firmeza com a qual se empunha um espada e suas bochechas coraram ao lembrar de sua voz melindrosa ao pedir para ser atacada, sua cavaleira não apenas se desviava, mas dançava com a leveza de uma pluma tornando cada vez mais difícil se concentrar, e ela sabia, claro que sabia....
Por isso quando a lamina rasgou uma de suas mangas e tirou um filete de sangue não havia raiva ou preocupação em seu rosto, contrastando com a situação.
A rainha largou a espada no chão  e agarrou o braço ferido, não era grande coisa, porém os olhos de Rhaenyra pareciam turvos e tristes.
“Minha rainha” disse segurando suas mãos vacilantes “isso não é nada” sorria espirando tranquilidade para o rosto platinado um pouco acima do seu.
“como nada, lhe tirei sangue” havia irritação no tom
“eu poderia lhe mostrar diversas cicatrizes que tenho espalhadas por todo o meu corpo, marcas de luta, de guerra e honra, duvido que esse arranhão vá deixar marca, embora admita de seria uma bela medalha” enquanto falava posicionou as mãos em cada lado do rosto da rainha e a olhava com ternura e algo mais que isso.
Confusa com a intimidade do toque arriscou perguntar o por quê.
“quando um dia eu vier a perecer em batalha, seja contra a carne ou contra a roda vida, parto com algo de minha rainha comigo”
Por um segundo os olhos da rainha percorreram o rosto da moça, os olhos dela miravam seus olhos mas vez ou outra se demoravam em seus lábios. Não havia se enganado, em um impulso de valentia beijou sua professora, que retribuiu sem demora com ardor faminto.
Tocando os próprios lábios Rhaenyra é desperta de seus devaneios por uma de suas criadas que avisava, como fora instruído, que o jantar estava servido.
Como era penoso estar entre o dever e o desejo.
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cecilez · 3 months ago
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sender catches receiver by the waist after they bump into each other.
Cecile o encarou imóvel por um momento, o cérebro ainda processando a situação, já que a proximidade repentina e a mão na cintura varreram embora todas as respostas lógicas de como supostamente deveria agir. Não era adequado ter a mão de um homem ali, como se ele fosse uma dama e estivessem numa valsa esquisita que quebrava todos os limites do espaço pessoal que normalmente ficam bem delineados. Ele soube que deveria engolir a própria surpresa e desfazer a cara de idiota que certamente devia estar fazendo, ainda segurando sem jeito o livro que quase foi ao chão quando se esbarraram.
O Grimm-Pitch se afastou, dando dois passos apressados para trás como se só então se desse conta que a mão do semideus era feita de lava; algo que ele deveria se livrar com urgência, antes que manchasse sua honra. Na tentativa de limpá-la, ele passou a mão sobre as próprias roupas, desamassando o sobretudo marrom, e em seguida puxou o livro para envolvê-lo num abraço, de forma que protegia parte do corpo.
❛❛ Devia olhar por onde anda, Santorini. ❜❜ repreendeu mais áspero do que pretendia, franzindo o cenho para a figura caótica do semideus à sua frente, que sempre parecia trazer um furacão junto consigo. Era um milagre que ainda o permitissem entrar no acampamento meio-sangue ⸺ ou em qualquer outro lugar, na verdade. ❛❛ Não é educado ficar se jogando em cima das pessoas. ❜❜
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intotheroaringverse · 4 months ago
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Mallory Lee: The exploding spark, I feel like that best boppin', pop
AVISO: Esse texto é integrante de uma história maior, jogada em uma enorme trama de roleplaying. Parte da construção da personagem envolve sim essa personalidade duvidosa e sim, ela sofre os efeitos de daddy issues e suas consequências. A idol utilizada é apenas um avatar da figura da citada personagem. Minors dni. Obrigada.
O enorme bico formado no rosto de Mallory enquanto marcha atrás dos pais naquele estádio é uma performance. Estava ansiosa para comparecer ao maior evento esportivo do ano desde quando entreouviu a conversa do Sr. Lee afirmando a um amigo que seria uma honra aceitar aqueles ingressos para a Copa Mundial de Quadribol. Iriam assistir de camarote do primeiro jogo até a final, com todo o conforto possível, total acesso às vendinhas de lanches no mesmo andar e ao bar no andar inferior. Seria um mês hospedados em New York, assistindo aos jogos diretamente dos estádios construídos nas áreas mais remotas dos Estados Unidos. É claro que ela tinha se submetido a uma performance de birra, afinal ela precisava estar sozinha se quisesse aproveitar o que aquele evento tinha de melhor.
— Eu acho que vou comprar um docinho antes da partida começar — comentou, em voz alta o suficiente para Sr. Lee a ouvir.
O homem nem mesmo a olhou, abrindo a carteira e entregando a ela o dinheiro americano.
Ele estava no meio de uma conversa com um dos peixes grandes da MACUSA, sua mãe estava de risinhos com a primeira dama algumas fileiras para o lado, não era como se estivesse realmente recebendo atenção. Só agitaram a mão e mandaram ela se virar. Tinha sido sempre assim, não seria diferente agora.
Os problemas de Mallory começaram quando ela nasceu, atrapalhando a agenda ocupada demais do casal de chaebol/figura política na Coréia do Sul. A gravidez de sua mãe - uma australiana de pais coreanos - a impediu de seguir na disputa daquele ano e seu pai teve que rever diversos contratos pois tinha casado com um prenup valiosíssimo onde não tinham considerado a possibilidade de herdeiros. O casamento deles era muito mais uma transação comercial, beneficiando os dois lados, uma espécie de "eu te dou dinheiro e você me dá poder", tinha inclusive uma data para acabar, mas agora com ela na equação, estavam empurrando a relação com a barriga. E a criação dela ficou nesse limbo.
Por isso, não há remorso no rosto dela quando passa direto pelas vendas da bomboniere, indo em direção às escadas e chegando ao andar seguinte, com um lounge em iluminação fria e um bar abastecido com bartenders a postos. Jogando os cabelos para trás, ela se senta naquela cadeira alta, cruza as pernas e diz com a expressão mais segura do seu repertório.
— Vodka com Coca, por favor.
O atendente olha para ela com seriedade, erguendo uma sobrancelha, então ela meneia a cabeça, se perguntando se ele entendeu direito.
— Vodka. Com. Coca. Uma dose. Por favor — repete, uma nota de irritação ameaçando surgir em sua voz.
— Preciso ver sua identificação, mocinha.
— Eu sou filha de uma das membros da câmara de senadores da Coréia do Sul. Você acha mesmo que eu devo satisfações? — pergunta com insolência. E quando vê que o homem continua a encarando, ergue o queixo. — Tenho 18 anos. É legal beber na minha idade.
O homem não está realmente convencido, mas faz o que lhe foi pedido, muito mais pela carteirada do que pela idade informada. Mas tanto faz, o importante é que ela vai ter o seu drink. No final das contas, idade nunca importava de verdade.
O irmão mais velho de seu primeiro namorado não se importava que ela tinha quinze anos quando a convenceu que tudo bem ela perder a virgindade com ele, porque o irmão dele não iria saber o que fazer com ela. O irmão de sua amiga de infância, que tinha acabado de entrar na faculdade, não se importava que ela só tinha dezesseis anos quando a fez chupá-lo como forma de lhe dar parabéns pelo seu feito acadêmico. O amigo de seu pai não se importou que ela tinha acabado de completar dezessete anos quando a convidou a ter um caso com ele por três meses, enquanto ela deveria ser babá dos filhos dele durante a ausência de sua esposa.
Ninguém nunca queria saber de algo além do que aqueles lábios cheios tinham a dizer ou fazer.
E não era como se ela tivesse algum lugar para onde recorrer. Não com sua mãe sempre ausente e com um pai que não a olhava duas vezes quando falava com ela, como se fosse uma coisa indesejada que ele tinha que lidar dali para frente.
Nenhum dos dois deu atenção quando ela chegou mancando em casa depois de uma manhã na casa do namorado, que eles só conheciam de nome. Ninguém questionou a ela porque seu vestido novo da MiuMiu tinha sido atirado no lixo depois de chegar da noite das garotas na casa da sua amiga. Ninguém sequer sabia que foi ela a "piranha egoísta que terminou com aquele cara e agora ele estava ranzinza e em péssimo humor para falar de negócios".
Enquanto toma seu drink, Mallory observa o lugar, notando a variedade de pessoas ali. Reconhece uma celebridade ou outra, e tem quase certeza que o jogador da seleção da Coréia está ali conversando com um homem mais alto do que ele, rindo como se estivesse fazendo isso em capslock. Seu último namorado, o pai de família, tinha lhe ensinado tudo sobre a carreira de Serim Kim e como ele era um nome promissor no esporte e que a escalação dele para a Copa tinha vindo muito antes do que qualquer outro nome cogitado.
Ela gosta do esporte. Mas ela gosta mais de estar recebendo olhares de cima abaixo de caras mais velhos. Então ela atravessa o lounge, um sorrisinho tímido perfeitamente ensaiado no rosto quando se aproxima dos dois. Discretamente, se faz presente perto deles.
— Oi... Eu sinto muito por atrapalhar a conversa de vocês, mas posso pedir um autógrafo? Sua ascensão nos Dragões de Incheon tem sido espetacular de assistir — ela fala tudo em um inglês perfeito, do jeito que seus professores particulares a ensinaram. E enquanto Serim procura um guardanapo de papel e caneta para o autógrafo para ela, os olhos de Mallory já estão olhando para cima. — Oh. E você joga pela seleção americana?
Ela pergunta tudo de forma gentil, fingindo uma timidez que não tem. Dissimulada, como se não tivesse puxado a cintura do vestido mais para cima, exibindo ainda mais as pernas ao ponto onde era perigoso mostrar demais se andasse descuidada. Completamente fingida, como se não tivesse ajeitado a postura para exibir melhor o decote razoável e o resultado daquele sutiã miraculoso que estava usando.
Mallory guarda o autógrafo na bolsa, enquanto continua a falar com os dois homens, brincando sobre estar bebendo tão cedo e que está animada para assistir à partida do dia. Completamente consciente que não tem a atenção de Serim, mas a do amigo dele. E então ela casualmente solta:
— Oh, não, eu acabei de fazer dezoito anos, então acho que o mundo é um pouco do meu playground sim.
Idade não importa. E ninguém realmente se importa. E a única coisa com que Mallory se importava era com a diversão dela durante aquelas férias.
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celwstia · 1 year ago
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੭       ˙ ˖ ⠀     𝐇𝐄𝐀𝐕𝐄𝐍𝐋𝐘  !     alto ,  quem  vem  lá ?  oh ,  só  podia  ser  celestia artiñán ,  a  dama  de  companhia  da  princesa  alba  de  vinte  e  seis  anos  que  veio  da  espanha .  você  quase  se  atrasou  hoje ,  hein ?  eu  sei  que  você  é  normalmente  confiante  e  comunicativa ,  mas  também  sei  bem  que  é  egocêntrica  e  dissimulada ,  então  nem  tente  me  enganar .  ande ,  estão  te  esperando ;  entre  pela  porta  de  trás  !    ꒰   valentina  zenere ,  ela /  dela   ꒱
* 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 . * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 .   * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬 .  
Desde criança, Celestia fora sufocada por rosas que ninguém mais via e submetida a ser um reflexo do que sua mãe predestinou para a primogênita desde seu nascimento. Existem duas histórias que cercam a família Artiñán: a que Celestia tem conhecimento, e a verdade; a última, no entanto, escondida a sete chaves. Victoria, uma artesã de alta costura de notável habilidade, passou inúmeros anos de sua vida dedicada ao serviço no majestoso palácio real da Espanha. Apesar de sua proficiência e devoção inabalável à arte da costura, seu coração ansiava por uma existência além das fronteiras de sua modesta posição. Seu espírito se inflamava com a cobiça por uma vida repleta de opulência e esplendor, digna da mais alta nobreza. Um ponto de virada na vida de Victoria surgiu quando ela se envolveu romanticamente com um nobre influente que frequentava o palácio. Cegada pelos encantos do nobre e pelas promessas efêmeras que ele sussurrava, Victoria depositou suas esperanças nele, acreditando que ele reconheceria e acolheria a paternidade de seu futuro filho. Entretanto, a realidade revelou-se de forma implacável quando, após a divulgação da gravidez de Celestia, o nobre demonstrou sua verdadeira natureza. Em vez de assumir a paternidade, ele expressou preocupação com a possibilidade de prejudicar sua própria reputação ao reconhecer uma filha ilegítima. Assim, ele persuadiu Victoria a manter sigilo sobre a situação e, como garantia, providenciou uma soma considerável em dinheiro.
Mãe solteira, Victoria teve total liberdade para moldar o caráter de sua filha à sua maneira. Não é surpresa, portanto, que Celestia tenha crescido com um complexo de superioridade, uma sede de poder e uma busca constante por atenção, levando-a a priorizar seus próprios interesses em suas ações. Celestia, possuidora de uma beleza notável, apresentava um corpo esguio, cabelos loiros longos e exuberantes, uma pele pálida e um olhar expressivo que acrescentava um toque de mistério ao seu rosto. A beleza de Celestia não se limitava à mera estonteante magnificência, tampouco estava envolta em sombras profundas, o que a tornava ainda mais atrativa e intrigante. Devido à sua residência no palácio, Victoria garantiu que a educação de Celestia fosse de altíssimo nível, preparando-a meticulosamente para um futuro que ecoaria a nobreza. Isso implicou na instrução em etiqueta, história e línguas estrangeiras, além de uma profunda apreciação pelas artes e cultura. Foi nesse contexto que ela estabeleceu uma conexão profunda com a princesa da Espanha, Alba, que, ao partilhar a mesma idade, iniciou uma jornada de amizade que se estenderia por anos. As experiências compartilhadas e as aventuras conjuntas das duas jovens foram fundamentais na forja de laços que transcediam os limites de uma amizade convencional. Elas tornaram-se confidentes, companheiras de jornada e aliadas inquebrantáveis à medida que cresciam no ambiente majestoso do palácio real.
A proximidade que Celestia compartilhava com a princesa Alba ao longo dos anos culminou na distinção notável de Celestia como dama de companhia de Alba, um título conferido a ela quando ainda era uma adolescente. A sinergia entre as personalidades das duas jovens tornou a transição de Celestia para essa posição de honra uma adaptação suave. A Artiñán acompanhou cada passo de Alba em suas explorações e travessias pelo mundo, uma jornada que culminaria não apenas em uma riqueza de experiências, mas também na ampliação substancial de seu círculo social. No entanto, uma das experiências mais emocionantes aguardava Celestia quando Alba foi convidada a comparecer à corte francesa em uma ocasião de grande relevância como a Seleção. Nesse momento, Celestia não pôde deixar de se animar com a perspectiva de conhecer pretendentes em potencial, de preferência entre a alta nobreza, uma oportunidade que lhe prometia novos horizontes na busca de um futuro que se alinhasse com seus anseios.
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princesadocampo · 7 months ago
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A dama das Camélias
A primeira vez que tive contato a obra de Alexandre Dumas foi por meio daquela que é considerada por muitos a sua obra prima, Os três mosqueteiros, contudo, seu nome me levou a uma obra diferente: seu filho Alexandre Dumas Filho, autor que conseguiu um feito até então inédito: brilhar na música tanto quanto na literatura. Sua mais famosa obra trata-se de A Dama das Camélias, clássico da literatura francesa que inspirou um clássico também da música erudita e tornou-se objeto de sonho de muitas bailarinas pelo mundo, visto que sua interpretação é considerada uma das mais complexas do ballet clássico.
A Camélia é uma flor especial, é uma flor que consegue a proeza de desabrochar em todas as estações e sobreviver até mesmo na extrema seca. Permeada por um extremo misticismo, essa bela flor possui diversos significados ligados a honra e a perfeição na cultura oriental, por sua vez, no ocidente ela representa a beleza e a perfeição. Hoje, por outro lado, atribuirei seu significado a algo um pouco diferente baseada não apenas no seu mito ou no ballet, mas na obra de Alexandre Dumas.
Sobre a flor Caetano Veloso cantou:
“A sorrir você me apareceu
E as flores que você me deu
Guardei no cofre da recordação
Porém, depois você partiu
Pra muito longe
Me deixou
E a saudade que ficou
Ficou pra magoar meu coração
A minha vida se resume
Ó, Dama das Camélias
Em duas flores sem perfume
Ó, Dama das Camélias
Em uma visita ao mais chique bordel de Paris o protagonista Armald conhece a bela cortesã por quem se apaixona perdidamente, contudo, além de precisar lidar com todo o preconceito da época, ainda precisa lidar com a vilania do seu pai, um nobre que jamais permitiria que o nome da sua família fosse manchado por um inadequado casamento entre seu herdeiro e uma mulher da vida.
Ao se dar conta de tudo o que seu amado teria que renunciar para viver seu amor, a cortesã decide abandoná-lo para não privá-lo de uma vida de riqueza e vê-lo viver uma vida de pobreza ao seu lado. A verdade é que ela foi transformada pelo amor, ela sempre pensou apenas em si mesma e esse ato de altruísmo, conforme o desenrolar da história, mostra-se também um ato egotista, só que dessa vez com outras motivações.
Sempre acreditei que o amor existe para curar. Nem sempre o amor muda as pessoas, a verdade é que ele muda as suas motivações e isso faz com que seus atos mudem. A nobreza do amor vem justamente do fato de ele tirar o foco de algo e colocar em outro alguém. Atos admiráveis podem vir dessa mudança.
O fascínio em torno dessa cortesã inicia-se não apenas pela sua beleza quase que sobrenatural, mas também pelo fato de que esta não usar máscaras. De uma honestidade sem igual, ainda que seu meio de vida seja questionável, ela jamais finge ser quem não é. O amor a transforma e ela nunca deixa de manter-se fiel a si mesma e a sua verdade. Ela muda suas motivações e isso muda as suas atitudes. Olhando para outra direção. Sempre ela mesma mas nunca a mesma.
Desde o início da obra fica claro que se trata de uma memória narrada pelo confidente do protagonista com a ajuda de outros personagens secundários, o que mais adiante percebemos que foi um romance com o final infeliz, visto que a bela cortesã faleceu e tudo que sabemos sobre seus últimos dias são as tristes lembranças deixadas em seu diário e as mágoas de Arnald que não pode viver sua grande paixão.
A obra é cheia de nuances que desperta diversos questionamentos, seja sobre a hipocrisia social, o papel do perdão para que o amor possa dar certo, a nossa luta interna pelo reconhecimento e como ela apenas nos conduz a infelicidade. Repito o já mencionado: o amor muda as nossas motivações. Mas mudar nossas motivações nem sempre implica mudar quem nos somos e se o amor não exercer seu papel de curar, infelizmente cedo ou tarde ele será pisoteado pelas feridas carregadas, feridas essas que fazem quem nos somos. Feridas que até outrora ditavam nosso destino.
Jung dizia que enquanto não mudarmos o nosso subconsciente deixaremos ele nos guiar e o chamaremos de destino. A verdade é que todos nós temos feridas e essas feridas por vezes ditam as nossas motivações, ou a falta dela quando a sede por reconhecimento e o medo da exposição ao ridículo nos transforme em perfeccionistas patológicos que não vivem, apenas esperam a hora certa que nunca chega.
No fim das contas, o significado da Camélia que venho trazer hoje é o de como a busca pela perfeição atrapalha o amor, atrapalha a nossa vida pois nos paralisa e atrapalha a nossa felicidade. A dama das Camélias queria ser vista com bons olhos, oscilando a forma que gostaria de ser vista por toda a obra. Ela começa desejando ser vista como bela e ser desejada e adulada, depois almeja ser uma dama respeitável e, no fim, de certa forma consegue o que queria sendo vista como a prostituta mais honesta de Paris.
Arnald passa o resto dos seus dias lamentando não tendo vivido o seu amor e acreditando que ela não o amava sem saber que foi justamente seu amor que mudou as motivações da dama das Camélia e foi isso que fez com que ela o deixasse. Em uma cena marcante ele chega a humilha-lá jogando dinheiro em seu rosto ao dizer que não poderia ficar em divida pelas noites que tiveram. Margerit, a cortesã, morre triste por não ter vivido a sua paixão e satisfeita por finalmente ter encontrado aquilo que tanto almejou: o reconhecimento e a admiração.
O que é a busca pela perfeição se não o medo de não ser visto como tal? O amor tem o poder de curar mas se não houver sabedoria, ele apenas será um vetor de mudança de motivação, o que pode até ser nobre mas nem sempre leva a felicidade. O receio de mostrar as nossas fraquezas nos paralisa e faz com que passemos a vida sem sair do lugar, o medo de não ser suficiente ou mesmo de começar algo nos torna escravos de nossas próprias feridas e, por vezes da nossa própria vaidade. A verdade é que nada no mundo é mais fascinante que ser de verdade, como uma flor que cresce na seca e sobrevive todas as estações, sempre melhorando a si mesma, mas nunca deixando de ser ela mesma. Que o amor seja parte dessa mudança, curando e guiando para uma nova direção.
Parla de Paula Lima
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